A “bimatoprost” é uma substância presente no colírio “Lumigan”, usado para o controle da pressão intraocular em pacientes portadores de glaucoma. Esta substância pode provocar efeitos colaterais, tais como: aumento gradativo do crescimento dos cílios em comprimento e espessura, escurecimento dos cílios,
escurecimento das pálpebras e da íris (algumas dessas alterações podem ser permanentes), secura ocular, ardência, sensação de corpo estranho, coceira, dor e distúrbios da visão.

A Allergan, empresa fabricante do colírio, utilizou-se da “bimatoprost” para fazer o “Latisse”, medicamento que é capaz de aumentar os cílios, tornando-os mais longos, grossos e escuros. O “Latisse” recebeu a aprovação do Food and Drug Administration (FDA) para a comercialização e sua venda só poderá ocorrer
mediante prescrição médica (o uso de Latisse deve ser acompanhado pelo oftalmologista).

Efeitos colaterais: escurecimento das pálpebras e da íris (algumas dessas alterações podem ser permanentes), secura ocular, ardência, sensação de corpo estranho, coceira, dor e distúrbios da visão.

Um frasco de Latisse vem com 5ml e 100 aplicadores descartáveis, recomenda-se usar uma vez ao dia. Os efeitos devem ser notados após 4 a 16 semanas de aplicação. Se o uso for descontinuado, a paciente voltará ao seu estado anterior. Após os quatro meses de uso, indica-se usar “Latisse” duas ou três vezes por semana. O fabricante salienta que a aplicação seja feita mais nos cílios (de preferência superiores) do que na pele.

Fonte: Sociedade Paraibana de Oftalmologia