28 de Abr de 2024

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Com subespecialização em neuroftalmologia, a Dra. Tatiana Leão Vanini, do Centro Brasileiro da Visão – CBV, explica aos pacientes o que se trata dentro dessa área da oftalmologia.

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Dra. Tatiana Leão Vanini. Foto: Ricardo Padue.


Neuroftalmologia é a subespecialidade que cuida das afecções do nervo óptico e das vias ópticas, ou seja, regiões do cérebro responsáveis pela visão.

As doenças mais comuns do nervo óptico são as Neurites Ópticas (inflamações do nervo óptico), podendo ser de etiologia infecciosa, isquêmica, ou desmielinizante. As primeiras são mais comuns em crianças, podendo seguir infecções virais como gripe, sarampo, catapora e outras. As segundas são mais frequentes em pacientes adultos e idosos, principalmente se houver alguma comorbidade sistêmica associada, como diabetes mellitus, hipertensão arterial, tabagismo e dislipidemia (colesterol elevado).

Por fim, as neurites associadas a processos desmielinizantes, acompanham doenças neurodegenerativas como esclerose múltipla, onde os nervos perdem sua capa de revestimento, a bainha de mielina e são mais comuns em adultos jovens. “Todas essas formas cursam com baixa visual de leve a severa, podendo haver ainda alterações no campo visual, tanto na visão central quanto periférica e alteração na percepção de cores. É necessário diagnóstico o mais precoce possível para tratamento e redução das sequelas visuais”, esclarece a Dra. Tatiana Vanini.

O nervo óptico pode ainda ser acometido por tumores, cujo crescimento leva à sua compressão e baixa visual. Substâncias tóxicas como cigarro e álcool podem também acometê-lo, levando a neuropatias tóxicas.
“As vias ópticas, que compreendem principalmente lobos temporal, parietal e occipital do cérebro podem sofrer danos decorrentes de traumatismos cranianos, tumores e acidente vascular cerebral, gerando sequelas visuais que devem ser diagnosticadas e quantificadas pelo neuroftalmologista. Dessa maneira é possível um suporte aos colegas médicos de outras especialidades, como neurologistas e cardiologistas. Isso permite também uma melhor assistência ao paciente, auxiliando na sua reabilitação”, finaliza a oftalmologista.


Matéria Publicada na Revista FOCO.