26 de Abr de 2024
A radiação ultra-violeta (UV), oriunda do sol, chega à superfície da terra com comprimentos de onda de 280 a 380nm e pode causar queimaduras de pele, envelhecimento e câncer, além de lesões oculares.

As pessoas que exercem profissões que as expõem ao sol durante grande parte do dia, tem 20 vezes mais possibilidades de desenvolver pterígio, do que as que não se expõem.

Da mesma forma, os habitantes que moram, nos seus cinco primeiros anos de vida, em países de latitude inferior a 30º, tem 40 vezes mais chance de desenvolver pterígio do que aqueles de áreas localizadas em latitude maior do que 40º.

A maior fonte de radiação ultra-violeta é o sol, porém, ela é produzida também por lâmpadas fluorescentes e de descarga de mercúrio, além de lasers. Existem 3 tipos de radiação ultra-violeta: a UVA (315 a 380nm) utilizada para ornamentação em festas através da chamada luz negra, a UVB (280 a 315nm), que afeta a pele, produzindo eritema e pigmentação e contribuindo para a produção de Vitamina D e a UVC (100 a 280nm) que tem poder germicida.

A radiação UVC é absorvida pela camada de ozônio da atmosfera e a que consegue atravessá-la, é filtrada pela córnea. Os raios UVB são filtrados pelo cristalino e os UVA pela retina.

Algumas substâncias podem tornar a pele e o olho mais sensíveis à radiação ultra-violeta. Entre elas são a tetraciclina, as sulfas, as fenotiazinas e o griseofulvin. Pacientes em uso desses medicamentos devem evitar exposição prolongada ao sol e usar lentes de proteção.