20 de Abr de 2024

Especialista alerta para a importância de buscar ajuda médica, mesmo em meio à pandemia, para evitar sequelas

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A pandemia completa um ano no Brasil, sem sinais de melhora. A vacinação em massa ainda é uma realidade distante e existem vários outros problemas de saúde pública que seguem, paralelamente, à disseminação de Covid-19. Entre elas estão as doenças de visão que podem causar cegueira. Cerca de 80% das doenças oftalmológicas poderiam ter sido evitadas, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). No entanto, o Brasil conta com 1,5 milhão de pessoas cegas, de acordo com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia. Para conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce na prevenção da cegueira é que existe, desde 2016, a Campanha “Abril Marrom”.

“Grande parte dos problemas que causam perda de visão podem ser tratados, desde que diagnosticados corretamente e no momento certo. É o caso da catarata, por exemplo, que há algumas décadas deixou muitas pessoas sem enxergar, mas hoje tem um tratamento eficiente e simples”, explica o oftalmologista Dr. Minoru Fujii.

Outra doença que pode causar cegueira é o glaucoma. “Ultimamente, o número de casos está aumentando, pois as pessoas estão vivendo mais”, explica o especialista. O glaucoma ocorre em decorrência de uma alteração ocular, que pode provocar lesão do nervo óptico e do campo visual e levar à cegueira irreversível. “Há também alteração da pressão intraocular, mas podem surgir glaucomas de pressão normal”, detalha o médico.

Existem outras doenças que podem provocar cegueira, como a retinopatia diabética, a degeneração macular relacionada à idade, descolamento de retina, entre outras. No caso do descolamento de retina, qualquer trauma ocular mais intenso pode causar esse quadro. Mesmo que não aparente ter ocorrido nada grave, é importante procurar um médico, nessas situações. Algumas dessas doenças podem deixar danos irreversíveis e outras não. Por isso, é importante ir ao oftalmologista com frequência, e isso vale para as crianças, adultos e pessoas da terceira idade.

 

 

Fonte: Portal CEMA