25 de Abr de 2024
Especialista alerta sobre aumento na incidência da alteração na primavera e orienta medidas preventivas

Oftalmologistas alertam: a primavera é uma estação marcada pela elevada incidência de conjuntivite alérgica. De acordo com Dr. José Geraldo Pereira, pólen, tempo seco, ácaros e mofo são os principais fatores por trás do aumento dos casos de conjuntivite alérgica.

Os sintomas da alteração são bem conhecidos: coceira, ardência, lacrimejamento, olhos vermelhos, além de fotofobia - caracterizada por sensibilidade excessiva à luz. “Quem mais sofre são as crianças, por terem o hábito de esfregar os olhos. E, quando contaminadas, as mãos atuam na propagação de diversas doenças”, lembra o especialista.

O diagnóstico é realizado necessariamente por um oftalmologista. O tratamento depende do fator desencadeador e do estágio da reação alérgica. Algumas medicações podem ser recomendadas para acabar com a infecção, aliviar os sintomas ou diminuir o desconforto, como aqueles à base de antiinflamatórios em forma de colírio ou administradas por via oral. A automedicação é absolutamente desaconselhada: “Pode agravar o problema ou mascarar outra patologia”.

Confira as dicas para prevenir a conjuntivite alérgica:

- Mantenha as mãos limpas;

- Evite coçar os olhos;

- Evite flores dentro de casa;

- Mantenha os ambientes arejados para evitar o acúmulo de poeira;

- Forre travesseiros e colchões com material antialérgico e antibactericida;

- Lave roupas guardadas há muito tempo antes de usar;

- Evite manusear objetos com muito pó;

- Mantenha filtros de aparelhos de ar condicionado sempre limpos;

- Tome cuidado com animais domésticos que soltam pêlos.


Fonte: Portal Idmed