18 de Abr de 2024
Toda criança portadora de baixa visão ou visão subnormal sofre um prejuízo natural no desenvolvimento neuropsicomotor e, se não adequadamente estimulada, sofre um prejuízo ainda maior que poderá influenciar nas suas atividades intelectuais, escolares, profissionais e sociais; elas necessitaram de estimulação visual precoce para realizar sua integração.

Quanto mais cedo for a detecção da deficiência melhor o prognóstico deste tipo de terapêutica. A estimulação visual precoce visa identificar o resíduo visual da criança; aprimorar a eficiência visual, através de
técnicas para estimulação adequada a cada caso; realizar a orientação aos pais para serem coadjuvantes no processo.
 
Ademais o profissional adaptará o auxilio óptico adequado e bem como seu uso correto, e juntamente com uma equipe multidisciplinar reintegrará a criança na família, escola e sociedade. Para um melhor prognóstico da terapêutica alguns fatores são de suma importância serem avaliados:

*Idade da criança;

*Patologia detectada;

*Resquício visual;

*Avaliação neurológica, motora e psicológica;

*Prognóstico e progressão da patologia em questão;

*Nível sócio-econômico da família e adesão as propostas profissionais.

Analisados todos estes fatores a equipe que atende esta criança objetivará resgatar os potenciais perceptivos, existentes no resquício visual da criança, possibilitando através disto o desenvolvimento global.
 
Vale a pena ressaltar a necessidade de ser realizada mais precoce possível em relação a detecção da patologia, pois o sistema visual como qualquer outro sistema, necessita de um aprendizado para ser usado, e a sua qualidade deve ser estimulada e pode ser melhorada dentro do período de plasticidade visual (desenvolvimento visual), ou período critico de maturação visual que vai da 30ª - 34ª semana de gestação a 7-8 anos de idade.


Fonte: Prof. Leandro Rhein / Opticanet