20 de Abr de 2024

Clínicas populares e medicina preventiva são algumas das expectativas para o setor no próximo ano

vigilancia saude

A área da saúde tem diversos desafios, e um deles é melhorar a experiência do paciente com o tratamento médico. Para superar essa difícil tarefa, o setor tradicional já está abrindo espaço para a tecnologia. O movimento iniciado há alguns anos pelas startups de digital health vem ganhando espaço na área e, embora a mudança seja gradual, as tendências do mercado fazem com que algumas inovações comecem a ser incorporadas, principalmente no que diz respeito ao lado do paciente.

Lívia Cunha, CEO da CUCO Health - startup de digital health que desenvolve aplicativo para ajudar os pacientes a seguirem o tratamento médico - lista algumas tendências para o próximo ano voltadas à experiência de saúde do paciente e que irão facilitar a entrada de inovações no mercado. São elas:

Acesso "On Demand"

Antigamente existiam duas alternativas aos pacientes que necessitam de atendimento médico: o Sistema Único de Saúde (SUS) ou o Plano de Saúde. Apesar desses tipos de atendimento ainda serem os mais comuns, nos últimos anos começaram a surgir o que chamamos de clínicas populares. Um serviço que traz ao paciente sem plano de saúde uma alternativa de realizar consultas e pequenos procedimentos a um custo muito mais acessível. Este tipo de serviço atinge uma boa parte das pessoas que, por conta da crise perderam seus empregos e consequentemente seus benefícios disponibilizados pelas empresas. Não só as clínicas populares, mas outros tipos de serviços por demanda que tenham como foco servir os pacientes serão cada vez mais incorporados. “Ter alternativas ‘On Demand’ é um caminho sem volta no mercado de saúde”, comenta.

Medicina preventiva

Por muito tempo, os maiores investimentos eram centrados no cuidado daqueles que mais geram custo ao sistema, ou seja, os que já apresentam uma condição de saúde prejudicada. O mindset vem mudando significativamente no setor de saúde quando pensamos no cuidado ao paciente. Há uma grande faixa da população com condições pré-crônicas, com hábitos de saúde que se não forem mudados, tendem a se agravar ainda mais. Junto à grande chance de evoluírem na gravidade da doença, aumenta também a possibilidade do orçamento pesar ainda mais no bolso da população, já que o tratamento crônico implica em maiores custos de assistência. O que vem mudando no mercado é o pensamento de cuidar das pessoas antes de que elas precisem de cuidados extremos. A medicina preventiva ganha espaço no trabalho e nos investimentos das operadoras de saúde e das empresas, o que traz grande benefício às pessoas e às organizações.

Foco no paciente

“Apesar do paciente ser o centro de todo o mercado de saúde, há pouco tempo os players do setor passaram a voltar os seus esforços para entrega de melhores experiências a este público. Para 2018, iniciativas que foquem no bem estar e na satisfação das pessoas serão incorporadas com menos barreiras de entrada, uma vez que o mercado tem amadurecido neste sentido”, finaliza Cunha.

 

 

 

 

Fonte: Assessoria de comunicação da CUCO Health