Projeto elaborado como trabalho de conclusão de curso auxilia na mobilidade de deficientes visuais

As observar deficientes visuais usando computadores adaptados, o formando em Ciência da Computação Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI) Carlos Guimarães Junior, 26 anos, de Santo Ângelo, Rio Grande do Sul, decidiu qual seria seu trabalho de conclusão.

Facilitar a mobilidade de pessoas com deficiência visual é o principal objetivo do projeto. Junior elaborou um equipamento que identifica obstáculos e instrui sobre a proximidade da barreira, acima e abaixo da cintura.

A localização dos objetos é feita por sensores que emitem ondas inaudíveis para humanos e verifica como elas foram refletidas. O mecanismo permite identificar se há obstáculo que pode atrapalhar o movimento e avisa a pessoa.

A parte operacional da bengala eletrônica, sem o design, custa R$ 225,00, enquanto um modelo americano já existente custa cerca de US$ 1,4 mil.

"Existem outras bengalas semelhantes, mas são caras e não definem ao cego a altura do objeto. Agora é concluir o equipamento e tentar fazer com que alguém queira produzir em escala", diz o jovem.

A iniciativa agradou ao presidente da Associação Brasileira de Deficientes Visuais, Sadi de Mello. "Seria preciso experimentar, mas se vier para ajudar essa parcela da sociedade, é um grande avanço", afirma.








Fonte: Opticanet