Como a Síndrome do Olho Seco, comum nas estações frias do ano, pode trazer complicações para a saúde ocular.

Os médicos oftalmologistas, Dr. Léo Carvalho e Dr. Luís Gustavo Ribeiro esclarecem questões sobre a saúde ocular durante a estação mais fria do ano. A síndrome do Olho Seco, comum no outono e inverno, pode comprometer a visão, mas, sabendo as formas de evitá-la, não há motivos para preocupações.

O clima seco e o consequente aumento da poluição nas frias estações são as causas mais comuns do aparecimento da Síndrome do Olho Seco, que é uma doença crônica, caracterizada pela diminuição da produção da lágrima ou deficiência em alguns de seus componentes, ou seja, pouca quantidade e/ou má qualidade da lágrima. Estima-se que a doença atinge aproximadamente 10% da população geral.

As causas do aparecimento do olho seco são: ambientes com clima seco, vento e poluídos, exposição ao ar condicionado e monitores de computador, uso de lentes de contato, alguns medicamentos, alergias, algumas doenças da pele e sistêmicas, tabagismo, mudanças hormonais como a menopausa e a idade avançada, onde a produção da lágrima é menor.

Os sintomas de olho seco são ardor, coceira, olhos vermelhos, irritação, visão borrada, lacrimejamento excessivo, desconforto após ver televisão, ler ou trabalhar em frente ao computador e dificuldade para ficar em lugares com ar condicionado. O diagnóstico é feito pelo médico oftalmologista que com testes específicos deve medir a produção, a evaporação e a qualidade da lágrima.

Para tratar a síndrome é preciso substituir a lágrima por colírios de lágrimas artificiais e quando necessário realizar a oclusão dos pontos lacrimais, diminuindo assim a drenagem da lágrima existente. Em casos mais severos deve-se utilizar medicação sistêmica via oral.

Estar atento a saúde é a maneira ideal para manter e melhorar a qualidade de vida, e consultas médicas periódicas ainda é a melhor forma de prevenção e tratamento de doenças.










Fonte: Opticanet