As conjuntivites virais, bacterianas e químicas são comuns durante o verão. A superexposição aos fatores de risco durante a temporada de sol e calor contribui para o aumento de casos dessas conjuntivites.
 
No verão, a superexposição aos raios solares e até mesmo o tipo de comportamento das pessoas durante a estação mais quente do ano acabam representando risco à saúde visual. Dr. Victor Saques Neto conta que, neste período, há um índice maior de conjuntivites virais e bacterianas, graças, principalmente à má higiene. “A água contaminada da piscina ou do mar, por exemplo, pode favorecer o desenvolvimento destas conjuntivites. 

As conjuntivites irritativas também se tornam mais comuns e podem ser causadas tanto pela água contaminada, quanto pela própria exposição exagerada e sem proteção ao sol. “Essas conjuntivites irritativas podem levar a lesões corneanas”, alerta Saques. 

Comuns, também, durante o verão, as conjuntivites químicas, causadas, em sua maior parte, pelo cloro na água das piscinas e, até, pelo contato dos olhos com protetores solares em creme ou gel. O ideal seria o uso de óculos de natação, sempre que for nadar, mas poucas pessoas têm esse hábito. O uso de colírios não é recomendado antes que o problema seja diagnosticado por um especialista. Quando identificado algum tipo de desconforto ocular, o ideal é procurar imediatamente um médico. As lágrimas artificiais, para lubrificação dos olhos, são indicadas para diminuir o desconforto até que um profissional indique o tratamento adequado. 

A famosa “vista cansada” é uma das doenças que podem ser causadas pela exposição sem proteção aos raios UV. O oftalmologista Léo Carvalho alerta a população sobre a seriedade do assunto. Segundo o médico, é importante usar óculos com lentes fotossensíveis e evitar os falsificados. 


Fonte: Mundo da Óptica