Estudo britânico quer evitar que usuários de óculos 3D sofram com dores de cabeça

Um estudo liderado pelo pesquisador Rob Black, da Universidade de Liverpool, quer acabar com o desconforto que alguns usuários de óculos 3D experimentam após ficar muito tempo expostos às imagens, de acordo com o New Scientist. Black tem baseado sua pesquisa no invento de 1907 do cientista polonês Moritz von Rohr.

Rohr desenvolveu um método para criar a ilusão de 3D a partir de imagens em duas dimensões, com uma série de espelhos e lentes óticas. Apesar disso, na época a invenção não teve sucesso comercial por ser muito cara para ser produzida.

Atualmente, filmes 3D empregam uma técnica chamada de "disparidade binocular", que se aproveita de imagens sobrepostas e da posição diferente dos olhos direito e esquerdo para criar uma ilusão e enganar o cérebro. O resultado disso é que algumas pessoas acabam sofrendo com dores de cabeça depois dessa 
confusão mental.

O cientista britânico acredita que seu estudo, batizado de "the I", pode criar uma nova tecnologia menos agressiva para imagens e vídeos em 3D. Ao contrário do 3D de hoje, Black quer que o aparelho forme uma única imagem, que não force os olhos e o cérebro a enxergar figuras em três dimensões que não existem.


Fonte: Opticanet