É comum, ao ouvir a palavra “catarata”, associar a uma doença comum apenas à terceira idade. Essa associação não está errada – a Organização Mundial da Saúde considera que no Brasil, anualmente, a catarata é responsável por 350 mil novos casos relacionados a falhas na visão. Porém, existe um outro tipo que pode afetar os recém-nascidos: a catarata congênita.

O que é?

Durante a gestação, pode ocorrer uma má formação do cristalino. Por conta disso, ao nascer, o bebê apresenta uma película esbranquiçada dentro do olho. A doença pode ocorrer nos dois olhos, assim como apenas em um e, na maioria das vezes, tem cura.

Diagnóstico

O oftalmologista é o profissional responsável por fazer o exame chamado “Teste do Reflexo Vermelho (TRV)”, também conhecido como “teste do olhinho”. Uma luz especial é projetada sobre o olho do bebê e, a partir disso, é avaliado se existem alterações na estrutura ocular.

Tratamentos

Existem alguns fatores que devem ser levados em consideração na hora de avaliar qual tratamento deve ser feito. Os dois principais são a gravidade da doença e a idade do bebê. Em linhas gerais, normalmente a cirurgia é recomendada. Nela, que deve ser feita entre 6 semanas e os 3 meses de vida (dependendo do histórico da criança), ocorre uma substituição do cristalino do olho. Se a catarata congênita for parcial, em alguns casos não existe a necessidade de uma cirurgia – o médico pode indicar o uso de remédios e colírios.

É importante ficar em dia com a saúde dos olhos e buscar ajuda profissional em casos de dúvida. No Hospital de Olhos de São Paulo é possível consultar oftalmologistas altamente qualificados. Nesse período com a Covid-19 as consultas não foram adiadas, passaram a ser feitas a partir da teleorientação. Para solicitar o atendimento, entre em contato com a central e faça seu agendamento.

Fonte: Hospital de Olhos de São Paulo