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A catarata é uma das principais causas de cegueira evitável em crianças. A doença é mais comum entre os idosos em função do envelhecimento, mas pode atingir bebês desde o nascimento. Nas crianças, a doença é caracterizada por deixar o cristalino do olho mais opaco e assim as imagens não chegam nítidas a retina. Se diagnosticadas com a doença, as crianças precisam de tratamento urgente para evitar a perda parcial ou total da visão.

O distúrbio ocular pode ser causado por problemas durante a gestação, através de infecções intrauterinas ou genéticas, como a rubéola, o citomegalovirus (CMV) entre outras infecções. Uma das maneiras mais simples para diagnosticar a doença em bebês é fazer o teste do olhinho logo quando a criança nasce. O teste é obrigatório por lei em todas as maternidades brasileiras. O exame deve ser feito o mais cedo possível e a criança ser reavaliada entre 6 meses e 1 ano.

A melhor forma de prevenir ou diagnosticar a catarata congênita em tempo de tratar é realizando o acompanhamento pré-natal e o exame ocular no recém-nascido. Médicos destacam que o teste pode detectar a doença e em cerca de 80% dos casos prevenir a cegueira entre crianças. No caso de abordagem clínica a criança é acompanhada e o tratamento envolve o uso de óculos, tampão e/ou colírios. Os casos cirúrgicos são acompanhados de reabilitação visual para que o cérebro aprenda a enxergar. Esse processo de acompanhamento é prolongado durante toda a infância.

Os pais também devem ficar atentos aos sinais de que algo não vai bem com os olhos dos filhos, desde manchas, variações de cor da pupila ou dificuldade para enxergar. As consultas ao oftalmologista também devem ser realizadas periodicamente como prevenção a todas as doenças oculares.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: ISO Olhos