O ceratocone é uma doença progressiva que faz com que a córnea fique cada vez mais fina e abaulada, com semelhança ao formato de um cone. Geralmente, começa a se desenvolver na adolescência – dos 13 aos 18 anos – e pode afetar igualmente os dois olhos ou evoluir mais em um deles. Quem tem este problema, vê as imagens borradas e distorcidas, para longe e para perto e sente dor de cabeça pelo esforço realizado para enxergar. A evolução do quadro gera mudanças frequentes no grau dos óculos, sem apresentar melhora satisfatória da visão após a troca.

Como detectar?

Ao apresentar estes sintomas, procure um oftalmologista para a realização de exames para avaliação da córnea (clínico, topografia e paquimetria ultrassônica, por exemplo) e confirmação do diagnóstico. Por conta do seu caráter progressivo, a doença deve ser avaliada de perto pelo oftalmologista, inicialmente, a cada quatro meses.

Tratamentos

Para brecar a evolução do ceratocone e melhorar a qualidade da visão, pode ser indicado o uso de óculos ou lentes especiais, crosslinking (procedimento para fortalecer as fibras de colágeno da córnea, com o uso de colírio com vitamina B12 associado à exposição prolongada a uma luz especial) e, em último caso, o transplante da córnea. O oftalmologista deve avaliar qual é a solução mais indicada para cada caso.

Você sabia?

Coçar os olhos também pode influenciar a progressão do ceratocone, por isso, quem tem alergias pode sofrer mais. Uma solução é usar um colírio antialérgico indicado pelo oftalmologista.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Portal dos Olhos