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Os problemas de visão causados por erros refrativos, como miopia (má visão à distância), hipermetropia ou presbiopia (visão próxima ruim) e astigmatismo (visão embaçada ou desfocada, tanto de longe, quanto de perto) atingem mais de 14 milhões de pessoas no Brasil, segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia. Por isso, a cirurgia refrativa é tão popular. Além de ser um procedimento extremamente seguro e que não precisa de internação, é realizado em menos de dez minutos, por meio de um equipamento que emite luz ultravioleta para remodelar a superfície da córnea e modificar sua curvatura para corrigir os erros refrativos.

Técnicas

Existem duas técnicas de cirurgia refrativa: a PRK e a Lasik. Ambas são seguras, rápidas e proporcionam os mesmos resultados, além de conforto e qualidade de vida para realizar as tarefas do dia a dia, praticar esportes e viajar. O que as diferencia é o tempo de recuperação, que geralmente é menor quando se opta pela Lasik. Para saber qual é a tecnica mais recomendada, é necessário realizar exames para avaliar o grau, a saúde do olho e o aspecto da córnea.

Ceratectomia Fotorrefrativa (PRK)

Uma fina película da camada que reveste a córnea é removida e é aplicado o laser para correção do erro refrativo. Terminado o procedimento, uma lente de contato terapêutica é colocada na superfície corneana para promover a cicatrização e o alívio do desconforto nos primeiros dias do pós-operatório. O período de recuperação é um pouco mais longo que na cirurgia de Lasik, correspondente ao tempo necessário para regeneração do tecido que foi removido. Por isso, ela é mais apropriada para pacientes jovens, com graus mais elevados e córneas mais finas.

Lasik (Laser Assisted In Situ Keratomileusis) com laser de femtosegundo

A técnica remodela a curvatura da córnea para corrigir o erro refrativo, tornando-a mais plana, em casos de miopia, mais inclinada, se a pessoa tiver hipermetropia ou mais regular, se o problema for astigmatismo. O método lança mão de dois tipos de laser: o primeiro realiza um corte circular, de alta precisão, na superfície da córnea, por meio do qual o médico acessa a região intermediária. O segundo laser é utilizado para remodelá-la e atingir a graduação desejada, definida com base nos exames pré-operatórios, levando-se em conta o grau, a curvatura e a espessura da córnea. Finalizada essa etapa, o tecido corneano é recolocado e encaixado perfeitamente na lente. Como essa camada externa não é removida, a cicatrização ocorre em até 48 horas, ou seja, o tempo de recuperação é menor.

Quem pode fazer?

É elegível à cirurgia quem tem um dos problemas de refração mencionados anteriormente e está com o grau estável há pelo menos um ano (variação de até 0,5 neste período). Considerando que isso não costuma acontecer antes dos 18 anos, não dá para operar antes dessa idade. O procedimento também é contraindicado em casos de doença na córnea.

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Portal dos Olhos