Este crescimento benigno do tecido ocular pode gerar incômodo e, em casos extremos, comprometer a visão. Aprenda a prevenir

O pterígio se caracteriza pelo espessamento da conjuntiva, a membrana que reveste a parte interna da pálpebra e a superfície da córnea. Embora seja benigna, a alteração é capaz de gerar desconforto, como sensibilidade ocular, irritação, ardência e alterações no grau, principalmente astigmatismo. Em casos extremos, há o risco dessa pele crescer e tampar a pupila, afetando a visão. “O ideal é impedir que a situação chegue a esse ponto, pois, mesmo que seja feita a cirurgia, o problema pode deixar uma cicatriz no local. E, se essa cicatriz ficar na frente da pupila, a visão pode não voltar ao normal após o procedimento”, avisa o Dr. Hallim Feres Neto, oftalmologista.

O primeiro conselho é lidar com os fatores de risco, a fim de reduzir a probabilidade de ter pterígio. “A exposição regular ao sol, a ambientes secos e com poluição, favorecem o crescimento do tecido”, explica o Dr. Hallim.

Por essa razão, ele recomenda o uso de óculos escuros com proteção UV, mesmo em dias nublados, para barrar o efeito nocivo dos raios ultravioleta. E, nos dias secos, o melhor é ter sempre um colírio lubrificante à mão, aplicando-o quando houver ressecamento dos olhos.

 

 

 

 

Fonte: Portal dos Olhos