Luz que contribui para degeneração da retina é filtrada por sistema inovador

Luz Azul Celulares

O crescimento do acesso a smartphones e à internet, somado ao tempo em frente à televisão e ao computador, faz com que, em média, a população brasileira passe um terço do dia expondo diretamente os olhos à luz azul emitida por esses dispositivos. Ao mesmo tempo em que é importante, ela também pode ser prejudicial aos olhos: uma parte dessa luz é essencial para a regulação do nosso metabolismo, enquanto outra se mostrou tóxica para células retinianas em estudos de laboratório. A boa notícia é que a tecnologia em lentes de óculos já permite uma filtragem seletiva da luz azul, impedindo que sua parte nociva atinja os olhos.

“Os aparelhos eletrônicos atualmente são os maiores ‘vilões’ quando se trata de luz azul, já que incidem diretamente sobre os olhos. Existem evidências de que a degeneração macular relacionada a idade seja causada/acelerada pela luz azul nociva”, afirma o Dr. Marcus Safady, médico oftalmologista, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Oftalmologia.

Durante o IX Congresso Nacional da Sociedade Brasileira de Oftalmologia, que acontecerá no Recife (PE) entre os dias 6 e 8 de julho, a multinacional francesa Essilor dará destaque ao sistema Eye Protect System™, criado para evitar que a luz azul prejudique os olhos. As lentes de óculos desenvolvidas com essa tecnologia oferecem proteção contra a luz azul nociva (azul-violeta) e radiação UV. O sistema preserva a estética transparente da lente, sendo possível utilizar em diferentes tipos de armação e ser usada por qualquer pessoa, até mesmo por quem não precisa de correção visual.

Sobre a luz azul

A faixa inicial do espectro da luz visível, compreendido entre 400 e 500 nm inclui a luz violeta, índigo, azul e azul/verde. Essa faixa desempenha um papel paradoxal na saúde e na visão. Ao mesmo tempo em que coordena respostas fisiológicas essenciais como a constrição pupilar e a sincronização do ritmo circadiano (de 465 a 495 nm), uma parte dessa luz azul se mostrou tóxica para as células retinianas em recentes estudos de laboratório (de 415 a 455 nm). A luz azul nociva pode induzir à formação de espécies tóxicas de oxigênio reativo que causam dano fotoquímico, gerando a morte das células epiteliais pigmentares da retina e dos fotoreceptores. Esse é um processo lento, cujo dano vai se acumulando ao longo da vida.

Sobre o uso de aparelhos eletrônicos

Até o fim deste ano, o Brasil terá um smartphone por habitante, segundo cálculo da Fundação Getúlio Vargas. E hoje, metade da população brasileira utiliza a internet em média cinco horas por dia, e outras quatro horas e meia em frente aos televisores. Isto significa um terço do dia expondo os olhos à luz azul emitida por esses dispositivos. A preocupação com a saúde visual está mobilizando muitas empresas da área de tecnologia. A Apple, por exemplo, conta com a função Night Shift. Com o recurso ativado, a tela do smartphone ou tablet ganha cores quentes, o que, de acordo com especialistas, permite que o gadget agrida menos os olhos durante a noite, demonstrando a importância do problema.

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Assessoria de Comunicação Essilor