Aferição determina a classe da prova que esportistas participam

Atletas paralímpicos da natação, atletismo e halterofilismo se reúnem neste final de semana, em Brasília, para participar do Circuito Loterias Caixa – Regional Centro-Leste. Antes de disputarem uma vaga para as etapas nacionais do Circuito, alguns deles passarão por exames no Hospital Oftalmológico de Brasília (HOB), para confirmar a classe em que competirão: 11 (cegueira total), 12 (resquício visual) ou 13 (baixa visão). “Estamos muito honrados em receber esses atletas aqui no HOB e apoiar o esporte paralímpico brasileiro. Quem sabe não estamos incentivando um novo campeão para 2020, na Rússia”, afirmou a oftalmologista Dra. Karla Alexim.

Os esportistas foram examinados pelos médicos classificadores do Comitê Paralímpico Brasileiro Dra. Dilene Brito (Natal/RN) e Arthur Frazão de (Recife/PE). Entre eles, Flávio Sousa, Juscelino Farias e Jacirio Posseti, todos do atletismo. “É muito importante poder competir e me sentir útil, provar que sou capaz de realizar feitos”, disse Posseti, que começou a competir em 2007, aos 41 anos. “Comecei a correr em 2001 e ano passado entrei para a equipe paralímpica e hoje estou com todo o apoio correndo já com a elite. O objetivo é conquistar o índice para correr no Mundial de Atletismo Paralímpico de Londres, em julho”, completou Farias. “Esse exame que estamos realizando é importante para definir em qual classe cada um ficará e, assim, permitir um equilíbrio entre os competidores. Que bom que pudemos contar com a estrutura e organização do HOB, em Brasília”, concluiu o Dr Frazão.

 

Fonte: Assessoria de Comunicação do HOB